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Durante a época do descobrimento do Brasil o jogo de damas era muito popular na Europa, principalmente na Portugal, Espanha, França e Holanda. O jogo chega ao país ainda nessa época, com os colonizadores trazendo os tabuleiros dentre seus pertences.
Com a transferência da Corte Real Portuguesa em 1806 (chegada ao Brasil em 1808) e devido a sua influência, começou a se desenvolver o jogo no Brasil. Dom João VI trouxe o primeiro livro de damas para terras brasileiras. Trata-se do livro de J. Garcez Libro nuevo. Juego de damas, publicado na Espanha em 1684.
Pesquisas em mais de 3000 páginas de jornais da segunda metade desse século, de vários estados do país, mostra que o jogo era muito popular. Centenas de indicações de leilão de mesas de centro com tabuleiro de jogo de damas, jogos de damas e utilização do jogo para explicar novos jogos dão a conotação de que o jogo era muito usual entre os brasileiros. A primeira publicação periódica do jogo em jornais brasileiros foi em 1885.
O então Diário do Rio de Janeiro, no Rio de Janeiro, trás na sua página 75 um anúncio de interesse sobre o jogo Chinez (trata-se do xadrez chinês). No texto a publicação cita o jogo de damas como uma forma comparação. Essa comparação aponta que o jogo de damas era popular já nesse tempo pois não se utiliza algo pouco usual para promover uma exemplificação como a proposta.
O periódico carioca Distracção, iniciou na sua edição 21, de 26 de fevereiro de 1885, a publicação de uma coluna específica de jogo de damas. Essa coluna perdurou por mais de dois anos e consistia na publicação de posições e as quatro primeiras edições foi divulgado material em 64 casas. A partir da quinta edição todo material foi de 100 casas.
O primeiro registro de uma competição no Brasil foi publicado no jornal Estado de São Paulo, de 21 de setembro de 1905, relatando a competição na Associação Crhistan de Moços, na capital paulista. O campeão do torneio foi Francisco
Em meados dos anos 30, no Rio de Janeiro, o jogo de damas passou a ser jogado de forma organizada. Isso aproximadamente a partir de 1.935. Era o início do jogo de damas como esporte no Brasil. Era muito comum nessa época as competições serem disputadas em 100 casas.
Alguns relatos versam que o primeiro livro publicado no Brasil foi o “40 golpes clássicos”, de autoria não confirmada. Já os dois primeiros livros de damas publicados no Brasil com autoria conhecida foram de Geraldino Izidoro e ambos tratando do jogo de damas de 100 casas. O mais famoso deles e que tem exemplar físico foi o “Ciência e Técnica do Jogo de Damas”.
A década de 40 até 1954 houve uma escassez de registros do movimento damístico no Brasil.
A chegada na capital de São Paulo do ucraniano (então soviético) Wladimir Bakumenko, campeão soviético em 1927, revitalizou a modalidade criando um núcleo paulistano do jogo de damas, sendo um grande aliado ao trabalho iniciado no Rio de Janeiro por Izidoro nos anos 30.
Devido a grande onda da imigração mundial no Brasil e pelo jogo de damas de 64 casas ser jogado em diferentes regras em muitos países do mundo, nos grandes centros como São Paulo e Rio de Janeiro, a damas era jogada em muitas regras pelos imigrantes aqui estabelecidos.
As estruturas carioca e paulista, lideradas por Geraldino Izidoro, Vladimir Bakumenko e Carlos Ferrinho viram a necessidade da unificação das regras para a continuidade do crescimento da popularidade e organização do jogo no Brasil. E a decisão definiu por padronizar as regras de 64 casas no Brasil, igualmente as regras jogadas em 100 casas, que sempre foi uniforme no mundo todo.
Em 02 de maio, no Olímpico Clube, no Rio de Janeiro, aconteceu o famoso encontro Rio de Janeiro x São Paulo, o marco do início das atividades oficiais da damas no Brasil.
Os cariocas venceram o duelo por 17 x 07 e o aguardado confronto Geraldino Izidoro (RJ) contra Wladimir Bakumenko (SP) aconteceu, terminando empatado.
Esse evento utilizou as regras unificadas, se tornando também um marco para essa padronização.
Em 10 de março de 1958, uma segunda-feira, surgiu o clube de damas mais antigo do Brasil. foi criado pela diretoria do Clube Bonfim Recreativo Social de Campinas, então Bonfim Futebol Clube, o departamento de jogo de damas.
Bakumenko foi ainda responsável pela coluna damística no jornal “A Gazeta”, o que auxiliou de forma substancial na popularidade do jogo, e em 23 de março de 1958 estreou a “Coluna do Damista”, que foi publicada ininterruptamente no jornal “A Gazeta Esportiva”, mais famoso jornal esportivo do país, até 1969, ano do seu falecimento.
A ação pioneira dessa organização foi a fundação da Federação Paulista de Damas (FPJD), em 05 de abril de 1963, na sede do Clube Estrela de Oliveira, à Rua do Gasômetro, na cidade de São Paulo.
A FPJD foi a primeira federação da modalidade no Brasil em 1963 e no mesmo ano promoveu o primeiro Campeonato Paulista, vencido por Wladimir Bakumenko.
A década de 60 foi uma época de grande desenvolvimento para o jogo de damas. Na sequência da fundação da FPJD houve a fundação das Federações Mineira, Carioca, Gaúcha e Espirito-santense.
Em Belo Horizonte, em 1967, foi organizado o maior campeonato de jogo de damas até hoje do Brasil, reunindo 1009 participantes.
As cinco federações fundaram a Confederação Brasileira de Damas (CBJD), em assembleia na sede do Estádio Caio Martins, em Niterói, então capital do estado do Rio de Janeiro, no dia 23 de abril de 1967. O primeiro presidente da CBJD foi o Doutor Murilo Portugal.
Essa década também foi de grandes desafios e um dos maiores obstáculos para o jogo de damas brasileiro surgiu em 1967, quando João Havelange, então presidente da Confederação Brasileira de Desportos (CBD), que na época englobava todos os esportes amadores, qualificou o jogo de damas como mera recreação, desfiliando-o da CBD.
Ainda em 1967 foi organizado o primeiro campeonato nacional de 64 casas, cujo vencedor foi conhecido apenas no match desempate entre o capixaba José Carlos Rabelo e o paulista Humberto Olivarbo, que terminaram a competição empatados em primeiro lugar. Melhor para José Carlos Rabelo que venceu o match sagrando-se o primeiro campeão brasileiro de damas.
Lélio Marcos Luzes Sarcedo, campeão brasileiro em 1971 com apenas 15 anos de idade, é até hoje o mais jovem campeão nacional de damas.
Em 1971 foi realizado o primeiro Campeonato Brasileiro em 100 casas no município paulista de Americana. A disputa terminou com Humberto Olivarbo (SP) e Júlio M. Mindello (RJ) empatados em primeiro lugar, sendo ambos declarados os primeiros campeões brasileiros de 100 casas.
Nesse período reiniciou-se as publicações específicas de jogo de damas e em 1969 e 1971 Carlos Alberto Ferrinho publicou os livros “A defesa russa” e “A abertura australiana” respectivamente. Na primeira metade dos anos 70 circulou a revista periódica “Diagonal”, de direção técnica de Ricardo Hermínio Ferrero, que viria a ser presidente da CBJD, e Ferrinho.
Em 1973 houve a primeira participação internacional do damismo brasileiro. Lourival França e Lélio Sarcedo participaram do VII American Pool Checkers Champioship, nos Estados Unidos.
Em 1975 a CBJD foi filiada junto a Federação Mundial de Jogo de Damas. A filiação aconteceu em viagem do então presidente da Federação Paulista de Damas, Lélio Sarcedo, com a CBJD sob comando do presidente Ubiratan Ribeiro Figueiredo. Iniciava aí um grande intercâmbio do damismo brasileiro com o damismo europeu.
Em 1975 houve mais um grande entrave para a modalidade com a promulgação da lei federal 6251 que diz em seu artigo segundo que considera esporte todas as atividades predominantemente físicas. Uma jogada de decreto do então super ministro Mário Henrique Simonsen com o decreto 80228 não prejudicou nosso coirmão xadrez.
Em assembleia a Confederação Brasileira homologou o dia 09 de maio (dia do nascimento de Geraldino Izidoro) como o “dia do damista” no Brasil. Uma homenagem mais que justa ao pioneiro do desenvolvimento do jogo de damas.
Também em 1979, para embasar a nomeação de títulos de mestres aos damistas brasileiros, reuniram-se na cidade paulista de Piracicaba Roberto Telles de Souza (SP), Lélio Sarcedo (SP) e Nilton Waldemar Stock (RS) para a criação do Rating Brasileiro de Jogo de Damas. A elaboração técnica da primeira versão do rating nacional ficou sob a responsabilidade de Telles, árbitro nacional.
Em 1.980 Ricardo Hermínio Ferrero foi eleito presidente da Confederação Brasileira e se tornou um dos maiores apoiadores do desenvolvimento da modalidade em todo Brasil, auxiliando na distribuição de material e realização de competições, inclusive de campeonatos mundiais.
Devido as dificuldades de tráfego de comunicação e informação entre CBJD e Federações, bem como, poucos recursos para massificar as competições Brasil afora, o Rating Nacional ficou estagnado em meados dos anos 80.
O maior campeão brasileiro de 100 casas é o maranhense José Maria Silva Filho com nove conquistas. A hegemonia de Zé Maria começou em 1981 quando venceu seu primeiro título brasileiro. Foram cinco títulos consecutivos de 1981 a 1986.
Os anos 80 foi a sedimentação do Brasil junto ao mundo. Em 1982 foi realizado no Brasil, na cidade de São Paulo, o Campeonato Mundial de 100 casas com o holandês Jannes van der Wal sagrando-se campeão.
O damista Douglas Diniz conquistou a medalha de bronze no Campeonato Mundial de 64 casas, realizado em Galatina, Itália. Esse foi o primeiro Mundial de 64 casas da história.
O damista José Leandro Teixeira Borba conquistou a medalha de prata no Campeonato Pan-americano desse ano, realizado em Ituiutaba, no estado de Goiás, Brasil.
O Brasil sediou seu primeiro campeonato mundial em 64 casas, o que viraria uma tradição. O evento aconteceu em São Gonçalo, MG e Alexander Schwartsman foi o campeão.
O maior campeão brasileiro de 100 casas, José Maria Silva Filho conquistou a medalha de bronze no Campeonato Pan-americano desse ano, realizado em Amparo, estado de São Paulo, Brasil.
Em 19 de dezembro foi publicado no Diário Oficial da União a Resolução número 18 do Conselho Nacional de Desportos, datada de 06/12, reconhecendo o jogo de damas como "esporte", recolocando a modalidade no lugar de onde jamais deveria ter sido excluída.
No final dos anos 80 Carlos Alberto Ferrinho desenvolveu o trabalho de reativação do Rating Nacional mas os mesmos problemas de antes também impediram o seu processo de crescimento.
Em uma das mais importantes ações em prol da modalidade o jogo de damas foi incluído como modalidade oficial nos Jogos Regionais e Jogos Abertos do Interior do Estado de São Paulo. Essa competição, até os dias de hoje, é a mola propulsora do desenvolvimento nacional da modalidade e da formação de novos talentos.
Em 1993 Lourival Mendes França foi o primeiro (e único até então) brasileiro campeão mundial de damas adulto ao terminar empatado com o russo Alexander Shvartsman na primeira colocação no Campeonato Mundial de 64 casas, que aconteceu em Águas de Lindóia, no Brasil.
Iser Kuperman, campeão mundial, europeu e panamericano, esteve em turnê pelas sedes dos Jogos Regionais do Estado de São Paulo.
Os Jogos Regionais proporcionaram a FPJD criar um rating com os damistas envolvidos na competição, sob comando de Edson Nogueira Duarte. O trabalho ganhou força e o surgimento da internet auxiliou na sua expansão para todo Brasil, reativando o Rating Nacional, que é considerado nos dias de hoje um dos melhores rating do mundo.
Houve um enriquecimento significativo da literatura damística no Brasil com grandes nomes do jogo publicando livros, além de estruturas publicando revistas. Essas publicações proporcionaram um aumento considerável no nível técnico e na expansão e popularização da modalidade.
Os campeões brasileiros Lourival França, Ciro Barreto, Lélio Sarcedo, Genaldo Gonzaga, José Carlos Alves, assim como damistas conceituados Edson Friques, Miguel Cavalcante, dentre outros, publicaram livros de muita aceitação.
As traduções de livros russos promovidas pelo saudoso Laércio Zulian tiveram grande importância no aumento da biblioteca de estudo do jogo.
Em 1994 o município de São Caetano do Sul foi o primeiro município do mundo a oficializar o jogo de damas como matéria curricular na pré escola, através da lei municipal 3366 de 23 de junho.
Também em 1994 foi fundada em Limeira a Academia Exclama, responsável pelo desenvolvimento de ações e eventos de jogo de damas e xadrez em toda região campineira e regiões circunvizinhas. Dentre as ações mais conhecidas da organização tivemos a publicação da revista Exclama, que circulou a todos os interessados na segunda metade da década de 90.
Em janeiro de 1996 foi lançada com direção de Lélio Sarcedo a primeira edição da revista “Domínio Central”, publicação de grande sucesso na público damístico em todo Brasil. Essa revista era recheada de material técnico e notícias do mundo da modalidade. A revista teve vinte e quatro edições e direciona tecnicamente muitos damistas até os dias de hoje.
O damista Antonio Conrado Ruffing conquistou a medalha de prata no Campeonato Mundial de 64 casas, modo de tempo rápido. Esse Mundial aconteceu no Brasil, em Belo Horizonte.
O damista maranhense Marcio Aurélio Silva Cabral conquistou de forma invicta o título pan-americano de 100 casas categoria junior.
Em 1997, no Campeonato Brasileiro em 64 casas realizado em São Caetano do Sul, teve início a hegemonia do pernambucano Augusto Amílcar Mariano Carvalho. Esse foi o primeiro dos oito títulos brasileiros em 64 casas conquistados por Augusto, feito que o tornou o maior vencedor da história.
Nos anos 90 sustentavam-se no Brasil os eventos em torno dos Campeonatos Estaduais e torneios estilo “open”. As organizações sempre estiveram sob comando das federações estaduais e organizadores abnegados. Haviam competições por muitos estados brasileiros.
No final dos anos 90 começaram a surgir os eventos em forma de circuito, com a estrutura promovendo diversos eventos pelo ano, com datas pré agendadas. Esses circuitos foram muito importantes no auxílio do crescimento técnico da modalidade proporcionando aos jogadores um cronograma de competição e treinamento.
Os anos 2000 vieram com uma acertada mudança no regulamento dos Jogos Regionais do Estado de São Paulo, com a criação da categoria “até 21 anos”.
Essa mudança fez com que muitos de municípios do Estado investissem na formação de escolinhas de jogo de damas, oportunizando o surgimento de milhares de praticantes e centenas de grandes talentos todo ano e impulsionou várias conquistas internacionais futuras.
Francisco Marcelo Araújo Oliveira, com apenas 15 anos, conquistou a medalha de bronze no Campeonato Pan-americano Absoluto modo de tempo blitz.
Em 2002 foi a vez de Francisco Marcelo Araújo Oliveira conquistar a medalha de ouro no Campeonato Pan-americano junior.
Em 2002 Francisco Marcelo conquistou a medalha de ouro no Campeonato Mundial junior, modo de tempo blitz. Além desse título mundial, na mesma competição conquistou a medalha de prata no modo de tempo rápido.
Em 2002 foi fundada a ABP Esporte, Educação e Cultura, então Academia Brancas & Pretas de Jogo de Damas, uma das mais ativas organizações esportivas do jogo de damas no Brasil, com seus eventos e programas se tornando referência nacional, como o Circuito Oeste Paulista e Programa Aprender Brincando.
A reformulação da regulamentação de competições (Codex) no Brasil em 2004 e o dinamismo da atualização do Rating Nacional nos anos que seguiram também foram aditivos que fizeram o jogo de damas crescer substancialmente em todos os estados brasileiros.
Também em 2004 a FPJD sugeriu e os Jogos Regionais introduziram um tabuleiro feminino obrigatório na escalação da equipe. Essa ação auxiliou no crescimento técnico e no aumento da quantidade das mulheres na modalidade.
Em 2005, o damista maranhense José Maria Silva Filho conquistou sua segunda medalha pan-americana. Medalha de bronze na disputa realizada em Montreal, Canadá.
Em 2005, foi realizado no município de Barra Bonita, SP, o primeiro Campeonato Brasileiro Feminino de Jogo de Damas em 64 casas. Priscila Leal Silva (SP) venceu e foi a primeira campeã brasileira feminino da história.
Em 2006 o paulista Humberto Bifolco conquistou a medalha de ouro no Campeonato Pan-americano junior.
Em 2006, no Campeonato Mundial de Menores em 64 casas realizado em São Petersburgo, Rússia, a damista ribeirãopretense Ana Paula Araújo Brito conquistou a medalha de prata na categoria cadete. Ana Paula tornou-se a primeira mulher medalhista internacional do Brasil no jogo de damas
Em 2007 Ana Paula Araújo Brito (SP) iniciou sua hegemonia, conquistando seu primeiro de quatro títulos consecutivos. Esse feito tornou a damista de Ribeirão Preto, SP, vinda de família damística, na maior campeã de jogo de damas do Brasil.
Augusto Amilcar Carvalho, maior campeão brasileiro conquista o vice campeonato mundial blitz, na cometição realizada em Saarbrucken, Alemanha.
Após ser a primeira mulher medalhista do Brasil, Ana Paula Araújo Brito foi além. Conquistou a medalha de ouro no modo de tempo rápido e medalha de prata no modo de tempo clássico, no Campeonato Mundial de menores em 64 casas, categoria cadete, realizada em Saarbrucken, Alemanha.
Após duas medalhas de bronze, José Maria Silva Filho conquistou a medalha de prata no Campeonato Pan-americano realizado em São Paulo, Brasil.
Um dos maiores projetos e referência na área educacional é o Programa Aprender Brincando em Parapuã, SP, que utiliza o jogo de damas como ferramenta de auxílio ao desempenho escolar e desenvolvimento pedagógico cognitivo dos alunos desde 2007. Na atualidade, esse é o único projeto com jogo de damas de forma disciplinar no Brasil.
O Brasil mostrou a força de seus novos talentos e completou o pódio do Campeonato Pan-americano junior.
Allan Igor Moreno Silva conquistou a medalha de ouro, seguido por Diogo Menezes Ferreira (prata) e Laurindo Massambani Neto (bronze).
José Batista Viveiros Brandão conquistou a medalha de bronze no Campeonato Pan-americano realizado em São Caetano do Sul, estado de São Paulo, Brasil.
Em 2011 iniciou-se a hegemonia internacional de Allan Igor Moreno Silva, ao vencer seu primeiro campeonato panamericano de 100 casas. Esse foi o primeiro título internacional de eventos fechados conquistado por um brasileiro no tabuleiro de 100 casas. Allan Igor conquistou o tetra campeonato panamericano ao vencer a competição em 2011, 2013, 2015 e 2016.
Além de vencer no modo de tempo clássico, Allar Igor também conquistou a medalha de ouro no modo blitz nesse Pan-americano.
A década de 2010 viu o fortalecimento dos trabalhos governamentais municipais com o jogo de damas no área educacional em dezenas de municípios, iniciados na segunda metade da década passada, bem como, o surgimento em vários outros municípios. Essa entrada do jogo no ambiente escolar é o salto definitivo para auto suficiência da modalidade por tempos, pois levava o jogo de damas ao contato e gosto de milhares de crianças e jovens. Muitas cidades paulistas organizaram projetos contra turnos nas escolas e centenas de competições escolares surgiram como forma de fomento do jogo e crescimento de praticantes.
Allan Igor Moreno Silva conquistou sua segunda medalha de ouro, nesse Pan-americano que aconteceu em Willenstad, Curaçao.
Lucas Oliveira Massola conquistou a medalha de bronze no Campeonato Mundial de Menores em 100 casas, realizado na França.
Allan Igor Moreno SIlva conquistou a medalha de prata no Roethof Open, no Suriname.
Grandes eventos promovidos por estruturas em todo país se fortaleceram e sustentaram o jogo de damas no Brasil.
O Circuito Oeste Paulista, Circuito Interior Paulista, Circuito de Santo Amaro, Circuito de Suzano, Taça Brasil, Copa Nordeste, Campeonato Norte Nordeste, Circuito do Distrito Federal, os eventos no Rio de Janeiro, Interbairros de Salvador, Open Carlos Grimberg, Circuito Maxximus e várias outras estruturas que sediaram centenas de circuitos nacionais.
Em 2015, mais uma ação governamental diminuiu a modalidade. Desta vez foi a exclusão do jogo de damas dos Jogos Escolares do Estado de São Paulo, que afetou diretamente a formação de base no Estado de São Paulo.
Allan Igor Moreno Silva conquistou sua terceira medalha de ouro consecutiva. O Pan-americano foi realizado em São Sebastião, Brasil.
Allan Igor Moreno Silva conquistou a medalha de prata no Roethof Open, modo de tempo clássico. Já na Espanha, no tradicional Salou Open, a medalha de prata foi conquistada no modo de tempo blitz.
Allan Igor Moreno Silva conquistou sua quarta medalha de ouro consecutiva no Pan-americano foi realizado em Águas de Lindóia, Brasil. Essa conquista o reafirma como maior damista do Brasil internacionalmente na história.
Nesse mesmo Pan-amerciano o Brasil também conquistou a medalha de bronze. Marcio Aurelio Silva Cabral subiu pela primeira vez ao pódio da competição na categoria absoluto.
O falecimento de Lélio Marcos Luzes Sarcedo, líder maior da modalidade no Brasil nas últimas décadas, acontecido em junho de 2016, fez com que a modalidade tivesse uma estagnação administrativa e de promoção de eventos, ficando ativos apenas alguns departamentos, como o Departamento Nacional de Arbitragem.
Allan Igor Moreno SIlva repetiu o feito do ano anterior conquistando a medalha de prata no modo de tempo blitz do Salou Open, na Espanha.
Baseada em portaria governamental que indicava o limite mínimo de participantes nos Jogos Regionais, a Secretaria de Esportes do Estado de São Paulo anunciou em audiência em sua sede, a exclusão do jogo de damas e mais quatro modalidades dos Jogos Regionais e Abertos a partir do ano seguinte.
A atuação e argumentação do presidente em exercício da Federação Paulista de Damas, Roberto Telles de Souza, foi determinante para que os representantes da Secretaria se reposicionassem, mantendo a modalidade nos Jogos.
O incessante trabalho da Federação Paulista de Damas junto a personas importantes dentro da Secretaria de Estado conseguiu reaver a modalidade nessa importante competição de base apenas em 2.018.
Vinicius Damir conquistou a medalha de prata no Campeonato Mundial, competição em tempo rápido, na competição realizada em Izmir, Turquia.
Allan Igor Moreno Silva conquistou o título do Curaçao Open e entrou para a história sendo o primeiro brasileiro a vencer um atual campeão mundial. Allan venceu o russo Alexander Schvartsman.
No Campeonato Mundial de Menores em 64 casas realizado em Izmir, na Turquia, Vinicius Damir conquistou três medalhas de prata, nos três modos de tempo: clássico, rápido e blitz.
Leandro Bruno Felício é eleito o novo presidente da Confederação Brasileira de Damas.
A pandemia mundial da Covid19 restringe os eventos em teritórios nacionais, o que fez aumentar substancialmente as competições online.
Em 2.020 a Confederação Brasileira de Jogo de Damas divulgou a reformulação no Codex, sendo uma das primeiras ações da sua nova diretoria eleita.
Outro grande feito para a modalidade foi a conquista da Federação Paulista junto a Secretaria Estadual de Esportes do Estado de São Paulo da inclusão da categoria feminino separada da categoria masculino nos Jogos Regionais do Estado. Essa ação com certeza trará muitos frutos e crescimento da modalidade em ambas as categorias.
Essa estreia só deve acontecer em 2.022, devido as restrições da pandemia Covid19.
Mais uma perda irreparável para o jogo de damas nacional. Faleceu Alvacir Augusto Ferreira, ex-presidente da Federação Paulista e um dos grandes responsáveis pela entrada do jogo de damas nos Jogos Regionais do Estado de São Paulo.
Mais uma grande conquista para o avanço do jogo de damas no Brasil. Os Jogos Regionais e Abertos do Estado de São Paulo desmembrou a categoria feminino da categoria geral, impulsionando o crescimento do jogo entre as mulheres.